Panorama da Hotelaria 2011 – 2ª Edição

Confira a 2ª edição, de 2011, do Placar da Hotelaria!

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Hotelinvest

Jan 2011

As boas perspectivas econômicas e a sensação de confiança do empresariado nacional representam forte estímulo à realização de investimentos no país. Nesse ambiente favorável, a realização da Copa do Mundo no Brasil e a disponibilidade de financiamento para hotéis colocam
em destaque os projetos hoteleiros.

De fato, o prognóstico é convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado pela elevação e melhor distribuição da renda nacional. A maioria dos hotéis em mercados urbanos já está com altas taxas de ocupação e passa por um processo consistente de retomada das diárias. Com isso, os hotéis têm se recuperado de um período difícil com desempenhos muito baixos, decorrentes de um crescimento exagerado da oferta – que marcou o início dos anos 2000. Para que o cenário positivo se concretize, é essencial evitar que as expectativas favoráveis se transformem em otimismo excessivo.

Desde o anúncio da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, há preocupação em acomodar adequadamente organizadores, atletas e visitantes. Não há, contudo, números oficiais que determinem a quantidade de apartamentos ou leitos necessários para o evento. Mesmo assim, comentários sobre a falta de hotéis são tão recorrentes que têm criado risco de aumento demasiado da oferta hoteleira em algumas cidades brasileiras.

É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. Novos hotéis são bem-vindos se continuarem lucrativos e rentáveis após a realização do evento.

Nesse sentido, o FOHB e a HotelInvest tomaram a iniciativa de realizar este estudo, que nesta edição conta também com o apoio do Ministério do Turismo e do SENAC-SP. A cada seis meses, até 2014, projetaremos a taxa de ocupação dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede, para o ano de 2015. Esse indicador (que tem foco no pós-Copa) deverá apontar mercados em que há maior risco de desenvolvimento excessivo da oferta. Assim, esperamos alertar investidores sobre mercados menos promissores e auxiliar na identificação dos locais onde não se deve estimular a construção de hotéis. É a nossa contribuição para fomentar uma evolução saudável da hotelaria nacional e fazer as perspectivas positivas se tornarem realidade.

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