Precificando um Condo-Hotel

O aquecimento da economia brasileira tem gerado um forte crescimento na renda das unidades hoteleiras em algumas capitais, fazendo com que cada vez mais pessoas queiram investir em hotelaria. Ingressar nesse mercado, porém, não é tão fácil quanto parece e é fundamental entender sobre o negócio hoteleiro para precificar corretamente o imóvel. 

É importante ter em mente que, apesar de ter uma base imobiliária, a compra de uma unidade hoteleira deve ser encarada como um investimento financeiro, sendo assim precificado conforme a sua renda e não conforme o valor do metro quadrado da região. 

Dessa forma, as unidades hoteleiras são precificadas conforme o seu histórico de renda. A regra de mercado mais utilizada é o cálculo da média dos últimos 12 meses de distribuição dividida por um percentual avaliado de acordo com a expectativa de retorno de cada investidor (ou seu custo de capital). 

Para exemplificar, vamos utilizar um hotel cuja média da renda por apartamento por mês nos últimos 12 meses foi de R$ 1.500. Sendo assim, assumindo que o investidor deseje obter um retorno de 0,7% ao mês, temos que o valor dessa unidade seja em torno de R$ 214.286. 

Essa forma de precificação, embora seja a mais comum, não leva em consideração a perspectiva futura de renda desse imóvel, fazendo-se necessário alguns ajustes nesse valor encontrado. Abaixo, destacam-se três principais pontos que irão influenciar diretamente na renda futura do imóvel e conseqüentemente devem ser considerados no seu valor de mercado:

  1. Situação econômica da região (demanda): O crescimento da demanda hoteleira está diretamente relacionado com o crescimento do PIB, contudo, não é raro vermos regiões que mesmo com o aquecimento da economia brasileira, tiveram uma grande queda na sua demanda. Este fato pode ocorrer, por exemplo, com a saída de uma grande empresa da região, afetando assim diretamente a economia local. O contrário também ocorre facilmente. Sendo assim, é preciso entender o fluxo de demanda previsto para o hotel, de forma a projetar um crescimento ou queda da distribuição.
  1. Mercado competitivo (oferta): Seguindo o mesmo raciocínio da demanda, o crescimento ou decréscimo da oferta também pode influenciar no desempenho do hotel. É importante verificar se existe a previsão de abertura de novos concorrentes, o que pode impactar negativamente na taxa de ocupação do seu hotel e conseqüentemente no resultado financeiro. Também vale conferir se algum hotel concorrente está passando por reforma, o que retira parte do seu inventário disponível para venda. Essa diminuição da capacidade do hotel é momentânea e dessa forma deve ser reconsiderada num futuro próximo.
  1. Estado físico do imóvel (riscos): A maioria dos hotéis possui um Fundo de Reservas para fazer frente às suas grandes reformas. Contudo, é necessário visitar o hotel e verificar se o Fundo de Reservas existente conseguirá cobrir os investimentos necessários, pois caso não haja saldo suficiente, a distribuição pode ser reduzida.

Portanto, entende-se que a utilização da regra de mercado associada aos ajustes acima descritos são o diferencial entre um investimento de sucesso, e uma potencial má decisão.

Panorama da Hotelaria 2011 – 2ª Edição

As boas perspectivas econômicas e a sensação de confiança do empresariado nacional representam forte estímulo à realização de investimentos no país. Nesse ambiente favorável, a realização da Copa do Mundo no Brasil e a disponibilidade de financiamento para hotéis colocam
em destaque os projetos hoteleiros.

De fato, o prognóstico é convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado pela elevação e melhor distribuição da renda nacional. A maioria dos hotéis em mercados urbanos já está com altas taxas de ocupação e passa por um processo consistente de retomada das diárias. Com isso, os hotéis têm se recuperado de um período difícil com desempenhos muito baixos, decorrentes de um crescimento exagerado da oferta – que marcou o início dos anos 2000. Para que o cenário positivo se concretize, é essencial evitar que as expectativas favoráveis se transformem em otimismo excessivo.

Desde o anúncio da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, há preocupação em acomodar adequadamente organizadores, atletas e visitantes. Não há, contudo, números oficiais que determinem a quantidade de apartamentos ou leitos necessários para o evento. Mesmo assim, comentários sobre a falta de hotéis são tão recorrentes que têm criado risco de aumento demasiado da oferta hoteleira em algumas cidades brasileiras.

É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. Novos hotéis são bem-vindos se continuarem lucrativos e rentáveis após a realização do evento.

Nesse sentido, o FOHB e a HotelInvest tomaram a iniciativa de realizar este estudo, que nesta edição conta também com o apoio do Ministério do Turismo e do SENAC-SP. A cada seis meses, até 2014, projetaremos a taxa de ocupação dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede, para o ano de 2015. Esse indicador (que tem foco no pós-Copa) deverá apontar mercados em que há maior risco de desenvolvimento excessivo da oferta. Assim, esperamos alertar investidores sobre mercados menos promissores e auxiliar na identificação dos locais onde não se deve estimular a construção de hotéis. É a nossa contribuição para fomentar uma evolução saudável da hotelaria nacional e fazer as perspectivas positivas se tornarem realidade.

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Placar da Hotelaria 2011 – 3ª Edição

Mesmo com a condição de fragilidade econômica em que se encontra o cenário internacional no final de 2011, a expectativa é de que a
economia do Brasil se mantenha em crescimento nos próximos anos.

Assim, espera-se que o dinamismo econômico atual e a sensação de
confiança do empresariado brasileiro devam continuar a estimular a realização de investimentos no país. Nesse contexto, a realização da
Copa do Mundo no Brasil e a disponibilidade de financiamento para hotéis colocam em destaque os projetos hoteleiros.

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Panorama da Hotelaria Brasileira 2011/2012

Bem-vindo à 4ª edição do Panorama da Hotelaria Brasileira, a publicação anual da HotelInvest que apresenta e analisa o desempenho do setor nos principais mercados nacionais.

É com grande satisfação que, mais uma vez, temos a oportunidade de estudar e documentar a evolução da hotelaria brasileira. Com essa iniciativa, procuramos compreender e divulgar os fatos que têm direcionado os mercados hoteleiros do país, antecipando desafios e identificando oportunidades. Esperamos que nossa contribuição seja uma ferramenta útil aos gestores e investidores na elaboração das suas estratégias.

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Placar da Hotelaria Brasileira 2010 – 1ª Edição

As boas perspectivas econômicas e a sensação de confiança do empresariado nacional representam forte estímulo à realização de investimentos no país. Nesse ambiente favorável, a realização da Copa do Mundo no Brasil e a disponibilidade de financiamento para hotéis colocam em destaque os projetos hoteleiros.

De fato, o prognóstico é convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado pela elevação e melhor distribuição da renda nacional. A maioria dos hotéis em mercados urbanos já está com altas taxas de ocupação e passa por um processo consistente de retomada das diárias.

Com isso, os hotéis têm se recuperado de um período difícil – com desempenhos muito baixos, decorrentes de um crescimento exagerado da oferta – que marcou o início dos anos 2000. Para que o cenário positivo se concretize, é essencial evitar que as expectativas favoráveis se transformem em otimismo excessivo.

Desde o anúncio da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, há preocupação em acomodar adequadamente organizadores, atletas e visitantes. Não há, contudo, números oficiais que determinem a quantidade de apartamentos ou leitos necessários para o evento. Mesmo assim, comentários sobre a falta de hotéis são tão recorrentes que têm criado risco
de aumento demasiado da oferta hoteleira em algumas cidades brasileiras.

É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. Novos hotéis são bem-vindos se continuarem lucrativos e rentáveis após a realização do evento.

Nesse sentido, o FOHB e a HVS tomaram a iniciativa de realizar este estudo, que nesta edição conta também com o apoio do Ministério do Turismo e do SENAC-SP. A cada seis meses, até 2014, projetaremos a taxa de ocupação dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede, para o ano de 2015. Esse indicador (que tem foco no pós-Copa) deverá apontar mercados em que há maior risco de desenvolvimento excessivo da oferta. Assim, esperamos alertar investidores sobre mercados menos promissores e auxiliar na identificação dos locais onde não se deve estimular a construção de hotéis.

É a nossa contribuição para fomentar uma evolução saudável da hotelaria nacional e fazer as perspectivas positivas se tornarem realidade.

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Panorama da Hotelaria Brasileira 2010/2011

O Panorama da Hotelaria Brasileira é uma publicação anual da HotelInvest que apresenta análises do desempenho do setor em alguns dos principais mercados nacionais. Nosso objetivo é estudar e documentar a evolução da hotelaria brasileira para compreender cada vez melhor seus principais
direcionadores, antecipar desafios e identificar oportunidades. Esperamos também oferecer uma ferramenta útil aos gestores e investidores na elaboração das suas estratégias.

A primeira edição do Panorama, publicada em 2009, apresentou uma detalhada caracterização de Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, além de um estudo da evolução desses mercados ao longo da última década.

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Panorama da Hotelaria Brasileira 2009/2010

O Panorama da Hotelaria Brasileira é uma publicação anual da HotelInvest que apresenta análises do desempenho do setor em alguns dos principais mercados nacionais. Nosso objetivo é estudar e documentar a evolução da hotelaria brasileira para compreender cada vez melhor seus principais
direcionadores, antecipar desafios e identificar oportunidades.

Esperamos também oferecer uma ferramenta útil aos gestores e investidores na elaboração das suas estratégias. A primeira edição do Panorama, publicada em 2009 (em comemoração aos 10 anos da HotelInvest), apresentou uma detalhada caracterização de Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, além de um estudo da evolução desses mercados ao longo da última década.

Nesta segunda edição, iniciamos o acompanhamento de Curitiba. Além disso, damos continuidade ao monitoramento de Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador, com uma abordagem mais objetiva.

São apresentados dados de desempenho dos últimos cinco anos, mas os comentários referem-se apenas ao ano de 2009 e às perspectivas futuras.

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Panorama da Hotelaria Brasileira 2008/2009

O Panorama da Hotelaria Brasileira é uma iniciativa da HotelInvest que marca o início da publicação periódica de dados e análises sobre o setor hoteleiro dos principais mercados brasileiros.

Neste primeiro volume – comemorativo dos 10 anos da empresa no Brasil – o leitor encontrará uma análise retrospectiva do desempenho dos principais mercados hoteleiros nacionais, além de perspectivas para os próximos anos.

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Investimentos Turístico-Imobiliários no Nordeste 2008

O presente artigo analisa o mercado turístico imobiliário no Nordeste brasileiro. Trata-se de um mercado relativamente novo, que ganhou relevância por fatores como grande liquidez internacional, desenvolvimento dos destinos turísticos nordestinos, perspectivas de
valorização imobiliária e baixos preços dos ativos brasileiros.

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Investimentos Turístico-Imobiliários

O mercado turístico do Nordeste brasileiro passa por uma fase de grandes mudanças. Projetos turístico-hoteleiros vultosos, alavancados por empreendimentos imobiliários, vêm sendo viabilizados por investidores estrangeiros e deverão modificar significativamente as destinações, tornando o turismo um setor ainda mais importante para as economias da região.

Confira o documento aqui:

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