Placar da Hotelaria Brasileira 2010 – 1ª Edição

Confira a 1ª edição, de 2010, do Placar da Hotelaria!

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Hotelinvest

Jan 2010

As boas perspectivas econômicas e a sensação de confiança do empresariado nacional representam forte estímulo à realização de investimentos no país. Nesse ambiente favorável, a realização da Copa do Mundo no Brasil e a disponibilidade de financiamento para hotéis colocam em destaque os projetos hoteleiros.

De fato, o prognóstico é convidativo. Espera-se crescimento considerável da demanda em diversos mercados, motivado pela elevação e melhor distribuição da renda nacional. A maioria dos hotéis em mercados urbanos já está com altas taxas de ocupação e passa por um processo consistente de retomada das diárias.

Com isso, os hotéis têm se recuperado de um período difícil – com desempenhos muito baixos, decorrentes de um crescimento exagerado da oferta – que marcou o início dos anos 2000. Para que o cenário positivo se concretize, é essencial evitar que as expectativas favoráveis se transformem em otimismo excessivo.

Desde o anúncio da realização da Copa do Mundo de 2014 no Brasil, há preocupação em acomodar adequadamente organizadores, atletas e visitantes. Não há, contudo, números oficiais que determinem a quantidade de apartamentos ou leitos necessários para o evento. Mesmo assim, comentários sobre a falta de hotéis são tão recorrentes que têm criado risco
de aumento demasiado da oferta hoteleira em algumas cidades brasileiras.

É importante garantir acomodação para os visitantes que participarão da Copa do Mundo, mas não à custa de investidores incautos. Novos hotéis são bem-vindos se continuarem lucrativos e rentáveis após a realização do evento.

Nesse sentido, o FOHB e a HVS tomaram a iniciativa de realizar este estudo, que nesta edição conta também com o apoio do Ministério do Turismo e do SENAC-SP. A cada seis meses, até 2014, projetaremos a taxa de ocupação dos mercados hoteleiros nas 12 cidades-sede, para o ano de 2015. Esse indicador (que tem foco no pós-Copa) deverá apontar mercados em que há maior risco de desenvolvimento excessivo da oferta. Assim, esperamos alertar investidores sobre mercados menos promissores e auxiliar na identificação dos locais onde não se deve estimular a construção de hotéis.

É a nossa contribuição para fomentar uma evolução saudável da hotelaria nacional e fazer as perspectivas positivas se tornarem realidade.

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