A HotelInvest, com o apoio institucional do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), acaba de lançar a prévia trimestral do Panorama da Hotelaria Brasileira, com foco nos dados do 3° trimestre de 2024, permitindo uma comparação de desempenho com os últimos 5 anos. Além disso, apresentamos também neste estudo, a média móvel de 12 meses da ocupação e da diária para cada uma das capitais analisadas no estudo.
Nessa edição, foi estudado o desempenho de 197 hotéis, que somam 34.131 UHs em 10 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Confira o relatório interativo abaixo:
O 3º trimestre de 2024 apresentou um comportamento similar ao do 2º trimestre deste ano, com a ocupação crescendo de forma moderada e a diária média com um incremento mais acentuado. Considerando a amostra estudada, a ocupação e a diária média tiveram um crescimento de 3,0% e 8,0%, respectivamente, fazendo com que o RevPAR saltasse em 11,2% em relação ao mesmo período de 2023.
Olhando cidade a cidade, com exceção de Porto Alegre – que teve seu desempenho influenciado pelas graves chuvas registradas no Estado durante o mês de maio – e de Brasília – que apresentou uma queda de 1,3% em ocupação -, as demais capitais analisadas apresentaram aumento da taxa de ocupação de julho a setembro de 2024 comparado com os mesmos meses do ano anterior. Destaque para Manaus (+12,0%) e Recife (+18,0%), que contaram com eventos relevantes que movimentaram a hotelaria local, bem como o aumento da malha aérea para essas regiões.
Quanto à diária média, Brasília e Rio de Janeiro se destacaram com aumentos de tarifa de 12,8% e 15,9%, respectivamente. No caso da capital federal, o reajuste pode ser atribuído à prática de tarifas mais elevadas em períodos de picos de demanda, como durante eventos esportivos e grandes feiras, como a Casar Decor, que aconteceu em setembro na capital. Já no Rio de Janeiro, o crescimento é explicado pela realização do Rock in Rio em setembro, evento que não ocorreu em 2023. Com relação ao RevPAR, é válido salientar que todas as capitais, com exceção de Porto Alegre, registraram crescimento neste índice em relação ao mesmo período de 2023.
Para o último trimestre, há a expectativa de que a demanda pressione os hotéis por conta do calendário de convenções e eventos das capitais, além dos eventos e shows internacionais, como Fórmula 1, Linkin Park, Bruno Mars, entre outros. Assim, espera-se que haja um leve aumento em ocupação e um crescimento mais expressivo nas tarifas.