HotelInvest lança, em parceria com o FOHB, a 19ª edição do Panorama da Hotelaria Brasileira.

A HotelInvest, com o apoio institucional do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), acaba de divulgar a 19ª edição do Panorama da Hotelaria Brasileira.

Na edição de 2025, o estudo analisou o desempenho de 187 hotéis e 32.755 UHs, em 10 capitais brasileiras. Além disso, o relatório apresenta o pipeline atualizado de novos empreendimentos das principais redes hoteleiras do país, somando 152 hotéis e 23.247 UHs, com inauguração prevista até 2029, junto a uma pesquisa de tendência realizada com as redes consultadas com o intuito de entender as tendências do setor. Confira abaixo os principais indicadores:

O desempenho hoteleiro em 2024 seguiu em trajetória de crescimento, ainda que em ritmo mais moderado do que o observado em 2023. Parte dessa desaceleração é explicada pelo fato de que a base de comparação agora já reflete um mercado consolidado, sem os efeitos excepcionais da recuperação pós-pandemia. A ocupação teve uma leve alta de 2%, enquanto a diária média cresceu 6% em valores reais, resultando em um aumento de 8% no RevPAR. A desaceleração observada no primeiro trimestre foi compensada por bons resultados nos trimestres seguintes, especialmente em destinos turísticos, impulsionados pela demanda de lazer aquecida com a valorização do dólar. Apesar do alto custo das passagens aéreas, a valorização do dólar encareceu as viagens internacionais e acabou direcionando a demanda para o mercado doméstico, impulsionando o turismo de lazer nacional.

Dentre as capitais analisadas, Recife, Salvador e Manaus foram os destaques positivos, puxadas por um maior volume de eventos e pela força do turismo de lazer. Já Porto Alegre sofreu forte impacto devido à tragédia climática de 2024, que afetou diretamente a ocupação e derrubou o RevPAR da capital gaúcha em 25,5% em comparação com 2023.

Quando comparamos 2024 com o desempenho pré-pandemia (2019), a maior parte das capitais já ultrapassou os níveis de RevPAR anteriores, com destaque para Brasília, Salvador e Recife. Fortaleza, no entanto, continua com desempenho abaixo de 2019, limitada pelo alto custo das passagens aéreas.

O desempenho das cidades também revela o crescimento contínuo do mercado de hospedagem de curto prazo (Short Term Rental – STR) nas grandes capitais. Esse modelo tem atraído clientes que buscam localização estratégica, acomodações mais amplas e preços competitivos. Embora contribua para a geração de uma nova demanda de lazer, o STR tem aumentado a concorrência no setor, impactando especialmente a hotelaria econômica.

A nova oferta hoteleira

Com base nas informações fornecidas por 29 redes hoteleiras, o relatório de 2025 aponta um total de 152 hotéis em desenvolvimento no país, o que representa uma alta de 8% em relação à edição anterior. Esses empreendimentos devem somar mais de R$ 10,5 bilhões em investimentos e 23.247 novas UHs até 2029. O pipeline é majoritariamente composto por hotéis midscale e upscale/luxo, que representam 83% do total de novas unidades previstas.

O perfil da nova oferta mostra que 73% das unidades habitacionais em desenvolvimento estão localizadas no interior do país, mantendo a tendência observada nos últimos anos. Em termos de região, o Sudeste concentra 50% dos novos projetos, seguido pelo Sul (20%) e Nordeste (20%).

Desafios e perspectivas para o setor

Neste ano, além da pesquisa de nova oferta, o relatório traz uma novidade: a HotelInvest conduziu um questionário respondido pelas principais operadoras e redes hoteleiras do país com o objetivo de explorar temas essenciais, como tendências de mercado, viabilização de projetos e os desafios atuais do desenvolvimento hoteleiro. O resultado completo da pesquisa está disponível no 19° Panorama da Hotelaria Brasileira, e abaixo destacamos as principais descobertas.

Mesmo com o bom desempenho operacional, a hotelaria brasileira segue enfrentando um ambiente desafiador para novos desenvolvimentos. A elevação dos juros, o aumento do custo de construção e a redução do programa PERSE dificultam a viabilidade de muitos projetos.

A pesquisa realizada com as redes participantes mostra otimismo para 2025, com 61% das operadoras entrevistas prevendo assinar mais contratos do que em 2024, com foco em empreendimentos voltados para o lazer e os negócios, principalmente nas categorias midscale e luxo.

Para baixar o documento completo do Panorama da Hotelaria Brasileira, clique aqui.

Panorama da Hotelaria Brasileira – Prévia do 3º trimestre de 2024

A HotelInvest, com o apoio institucional do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), acaba de lançar a prévia trimestral do Panorama da Hotelaria Brasileira, com foco nos dados do 3° trimestre de 2024, permitindo uma comparação de desempenho com os últimos 5 anos. Além disso, apresentamos também neste estudo, a média móvel de 12 meses da ocupação e da diária para cada uma das capitais analisadas no estudo.

Nessa edição, foi estudado o desempenho de 197 hotéis, que somam 34.131 UHs em 10 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Confira o relatório interativo abaixo:

O 3º trimestre de 2024 apresentou um comportamento similar ao do 2º trimestre deste ano, com a ocupação crescendo de forma moderada e a diária média com um incremento mais acentuado. Considerando a amostra estudada, a ocupação e a diária média tiveram um crescimento de 3,0% e 8,0%, respectivamente, fazendo com que o RevPAR saltasse em 11,2% em relação ao mesmo período de 2023.

Olhando cidade a cidade, com exceção de Porto Alegre – que teve seu desempenho influenciado pelas graves chuvas registradas no Estado durante o mês de maio – e de Brasília – que apresentou uma queda de 1,3% em ocupação -, as demais capitais analisadas apresentaram aumento da taxa de ocupação de julho a setembro de 2024 comparado com os mesmos meses do ano anterior. Destaque para Manaus (+12,0%) e Recife (+18,0%), que contaram com eventos relevantes que movimentaram a hotelaria local, bem como o aumento da malha aérea para essas regiões.

Quanto à diária média, Brasília e Rio de Janeiro se destacaram com aumentos de tarifa de 12,8% e 15,9%, respectivamente. No caso da capital federal, o reajuste pode ser atribuído à prática de tarifas mais elevadas em períodos de picos de demanda, como durante eventos esportivos e grandes feiras, como a  Casar Decor, que aconteceu em setembro na capital. Já no Rio de Janeiro, o crescimento é explicado pela realização do Rock in Rio em setembro, evento que não ocorreu em 2023. Com relação ao RevPAR, é válido salientar que todas as capitais, com exceção de Porto Alegre, registraram crescimento neste índice em relação ao mesmo período de 2023.

Para o último trimestre, há a expectativa de que a demanda pressione os hotéis por conta do calendário de convenções e eventos das capitais, além dos eventos e shows internacionais, como Fórmula 1, Linkin Park, Bruno Mars, entre outros. Assim, espera-se que haja um leve aumento em ocupação e um crescimento mais expressivo nas tarifas.

Panorama da Hotelaria Brasileira – Prévia do 2º trimestre de 2024

A HotelInvest, com o apoio institucional do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (FOHB), acaba de lançar a prévia trimestral do Panorama da Hotelaria Brasileira, com foco nos dados do 2° trimestre e do acumulado do 1º semestre de 2024, permitindo uma comparação de desempenho com os últimos 5 anos. Além disso, apresentamos também neste estudo, a média móvel de 12 meses da ocupação e da diária para cada uma das capitais analisadas no estudo.

Nessa edição, foi estudado o desempenho de 207 hotéis, que somam 35.949 UHs em 10 cidades brasileiras (Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo). Confira o relatório interativo abaixo:

Diferentemente dos 3 primeiros meses do ano, o 2º trimestre de 2024, de modo geral, foi mais aquecido para as capitais que são analisadas no Panorama. Considerando a amostra estudada, a ocupação e a diária média tiveram um crescimento de 2,6% e 8,2%, respectivamente, fazendo com que o RevPAR saltasse em 11,0% em relação ao mesmo período de 2023.

Olhando cidade a cidade, com exceção de Porto Alegre – que foi gravemente afetada pelas chuvas durante o mês de maio – e do Rio de Janeiro – que manteve a ocupação estável -, as demais capitais analisadas apresentaram aumento da taxa de ocupação de abril a junho de 2024 comparado com os mesmos meses do ano anterior, com destaque para Salvador (+11,2%) e Recife (+22,2%), que contaram com eventos relevantes que movimentaram a hotelaria local. Com relação à diária média, Brasília e Recife se destacaram com um aumento de tarifa de 24,0% e 10,1%, respectivamente, justamente por conta da pressão de demanda na região.

Ao analisar o acumulado do semestre de 2024, o RevPAR dos mercados estudados está 5,4% maior que os primeiros 6 meses de 2023, puxado por um incremento real de 6,5% de tarifa, enquanto a ocupação teve uma leve queda (1,1%) devido a um primeiro trimestre mais arrefecido nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, que têm bastante peso na amostra aqui analisada. Como destaques positivos de topline do primeiro semestre de 2024, temos Recife, Salvador e Brasília, que conseguiram não apenas crescer em ocupação (17,5%, 6,2% e 5,9%, respectivamente), como também tiveram incrementos robustos de diária (10,4%, 11,7% e 15,0%, respectivamente), superando o nível de tarifas de capitais importantes, como Belo Horizonte e Curitiba.

Para o segundo semestre, há a expectativa de que a demanda pressione os hotéis por conta do calendário de convenções e eventos das capitais, além dos shows internacionais já agendados, como o do Bruno Mars. Assim, espera-se que haja um leve incremento de ocupação e que as tarifas tenham um crescimento mais forte do que o que foi visto no começo de 2024.

Pesquisa indica projeções de desempenho para os hotéis no Brasil até 2023

No dia 03 de junho, às 15h, ocorrerá o lançamento da pesquisa “Recuperação da hotelaria urbana no Brasil”, no Portal PANROTAS. A HotelInvest, em parceria com a Omnibees, a STR e o FOHB apresentarão e discutirão os resultados de um amplo estudo sobre as perspectivas de ocupação e diária média dos hotéis no país, para diferentes perfis de empreendimentos.

Para fundamentar as projeções elaboradas pela HotelInvest, foram analisados dados de milhares de propriedades hoteleiras no Brasil (providos pela Omnibees), as principais referências de recuperação no mercado internacional (providas pela STR), além de dezenas de publicações nacionais e internacionais sobre os desdobramentos da Covid-19 na economia e na atividade turística. Também foram conduzidas entrevistas em profundidade com especialistas do setor aéreo, de organizadores de eventos, de intermediadores de viagem e de hoteleiros pelo país.

Os resultados são apresentados em três cenários (base, otimista e conservador) para ajudar a entender como mudanças no ambiente econômico e de saúde pública no Brasil podem afetar o ritmo de recuperação da hotelaria no país.

Em razão da atual alta volatilidade no mundo, as empresas parceiras do estudo seguirão monitorando o macroambiente para atualizar as curvas de recuperação projetadas caso se entenda necessário.

Para mais informações, inscreva-se na live “Recuperação dos Hotéis no Brasil”, que será transmitida ao vivo no Facebook e no Portal PANROTAS.